Bom, em tenho um irmão mais novo. Esse irmão está fazendo intercâmbio. E esse irmão é muito, muito enrolado, e é por isso que falta pouco pra ele voltar, mas o primeiro post só está saindo agora!
Yasser está em Vancouver, no Canadá, e tem feito com que eu, que nunca nem cogitei em conhecer o país (achava muito sem graça), me apaixone pelo local! A ideia é fazer uma série de posts, para que vocês também se apaixonem! E ele já me prometeu que vai acelerar o processo criativo! Hahahaha
Nesse primeiro post ele está fazendo um apanhado geral da cidade, e ficou muito legal!
Olá, galera! Eu sou Yasser, irmão de Ina. Acho que vocês já devem ter me conhecido no relato de alguma das viagens que fizemos juntos.
Bom, estou fazendo intercâmbio no Canadá, e Ina me convidou pra escrever alguns textos aqui pra o blog contando sobre minha viagem. Vou ficar aqui por seis meses, então provavelmente escreverei alguns ao longo desse período.
A cidade que eu escolhi pra o intercâmbio foi Vancouver. Eu estou estudando inglês, e estou hospedado em uma casa de família.
Sobre Vancouver: Vancouver é uma cidade muito bonita, cercada de montanhas, praias e parques. Ou seja: pra quem gosta de natureza é o destino perfeito. Mas, além disso, é um cidade grande, extremamente cosmopolita, e cheia de atividades.
Bom, estou fazendo intercâmbio no Canadá, e Ina me convidou pra escrever alguns textos aqui pra o blog contando sobre minha viagem. Vou ficar aqui por seis meses, então provavelmente escreverei alguns ao longo desse período.
A cidade que eu escolhi pra o intercâmbio foi Vancouver. Eu estou estudando inglês, e estou hospedado em uma casa de família.
Sobre Vancouver: Vancouver é uma cidade muito bonita, cercada de montanhas, praias e parques. Ou seja: pra quem gosta de natureza é o destino perfeito. Mas, além disso, é um cidade grande, extremamente cosmopolita, e cheia de atividades.
Localizada na costa oeste do Canadá (vide mapa) , por algum motivo geográfico (que eu não tenho ideia de qual seja), Vancouver é uma das cidades com o clima mais amenos do Canadá. Cheguei aqui em pleno inverno, e a menor temperatura que eu peguei foi de 6 graus negativos, sendo que a média tem sido de 7 graus positivos. O que é bastante confortável considerando os -30 de Toronto.
Vancouver em si é uma cidade pequena em área, mas é muito bem integrada com as cidades ao redor, que funcionam basicamente como áreas residenciais, com transporte público muito bem integrado. Eu por exemplo, moro em North Vancouver (outra cidade, com outro prefeito e tudo), e em meia hora de ônibus estou no centro de Vancouver. A mesma coisa com Burnaby, West Vancouver, Richmond, etc.
Uma curiosidade sobre a cidade é que por conta do clima ameno, ela possui a maior quantidade de moradores de rua da América do Norte. É muito comum você ser abordado aqui por alguém pedindo dinheiro, e são muitos os pedintes nas esquinas e estações de skytrem. No entanto, eles são em sua grande maioria inofensivos. Nunca tive que dizer não mais de uma vez. A prefeitura tem vários programas de ajuda e inclusive pedem o tempo todo pra as pessoas não darem dinheiro.
Assim, o conjunto cidade cosmopolita, bonita e natureza exuberante, além da língua inglesa, claro, foi o que me fez escolher Vancouver.
Começando a falar da viagem em si, sai de Salvador no dia 30 de dezembro em um voo bastante complicado. Fui de Salvador pra São Paulo, de São Paulo pra Washington, de Washington pra Chicago e então finalmente de Chicago para Vancouver.
Normalmente eu precisaria apenas do visto canadense, mas como meu voo passava pelos EUA, e eu tenho interesse em dar um pulo por lá nesse período, acabei tirando os dois. Uma boa notícia para quem está pensando em vir pra o Canadá é que a partir de Março de 2016 o visto canadense vai ser bem simplificado se você já possui visto americano. Mais informações: http://www.melhoresdestinos.com.br/visto-canadense-mar-2016.html
Passar pelos aeroportos americanos é meio chato. Mesmo fazendo apenas conexão temos que passar pela imigração deles, e pela alfândega, o que significa pegar toda a bagagem e despachar novamente. Tirando essa parte burocrática, a viagem foi tranquila.
Chegando em Vancouver (26 horas depois), e com o fuso horário de 5 horas para menos, eu estava bem cansado. Como era uma quinta e minha hospedagem na casa de família só começaria no domingo, eu fiquei em um hostel por três dias.
Mesmo com duas malas e bem cansado nem pensei em pegar um táxi. O hostel que eu fiquei é bem no centro de Vancouver, e o transporte público da cidade é bem eficiente. Fui direto do aeroporto pra a rua do hostel de metro, que aqui é chamado de skytrem, por ser de superfície e não no subsolo. Já já explico como funciona o sistema de transporte público aqui de Vancouver.
Assim cheguei no hostel em mais ou menos 40 min, pagando pouco mais de 4 dólares. Esse mesmo percurso de taxi sairia por volta de 30 dólares, mais gorjeta.
Dica: gorjeta aqui não é algo realmente opcional. Taxistas e garçons esperam receber gorjeta, e não pagar representa uma grande ofensa. Outra coisa, o normal é pagar entre 15 e 20%.
Fiquei em um hostel chamado Samesun, localizado na rua mais badalada da cidade (Grenville) onde ficam as principais boates e bares. Fiquei em um quarto com mais 05 pessoas, e tinha café da manhã incluso. Paguei 33 dólares por cada diária, mais taxas. O hostel é razoável. Localização excelente, café da manhã normal, e eles promovem algumas atividades turísticas gratuitas bem interessantes, além de ter um bar dentro do próprio hostel.
Dica: aqui nenhum preço inclui taxa. Todos os preços que você encontrar ainda recebem incidência de impostos que podem variar de acordo com o produto.
O serviço de transporte público em Vancouver: excelente. Ônibus, skytrem, e barco (chamado de SeaBus). Já estou aqui há mais de um mês e ainda não peguei um táxi. A cidade é dividida em três zonas, e você pode comprar o ticket diário, o individual ou o mensal.
Qual comprar depende muito de quanto tempo você vai ficar. Eu, por exemplo, moro na zona 02, no entanto, qualquer ônibus é zona 1 (você só paga zona dois se pegar metrô ou barco). Então eu pago 91 dólares e posso rodar a cidade inteira de ônibus, e a zona 1 de metrô. Além disso, após as 18:30 e nos fins de semana tudo vira zona 1. O bilhete diário custa 9,75.
Uma coisa que eu achei muito interessante é como o SeaBus é bem integrado, e pratico. As balsas saem a cada 10 minutos, e são um elemento importante na locomoção da cidade. Muitas pessoas, principalmente moradores de North Vancouver, usam barco diariamente para trabalhar ou estudar.
Resumindo, Vancouver é uma cidade incrível, com muita qualidade de vida, e cheia de coisas sensacionais pra qualquer turista aproveitar. Esse foi apenas o primeiro post, pra apresentar um pouco da cidade e situar vocês. Nos próximos vou falando dos lugares que conheci e outras dicas.
Caso alguém queria entrar em contato ou tirar alguma dúvida, podem ficar à vontade. É bem fácil me achar no fecebook (Yasser Muritiba) e meu e-mail é yassermuritiba@hotmail.com.
Até logo mais!
Vancouver em si é uma cidade pequena em área, mas é muito bem integrada com as cidades ao redor, que funcionam basicamente como áreas residenciais, com transporte público muito bem integrado. Eu por exemplo, moro em North Vancouver (outra cidade, com outro prefeito e tudo), e em meia hora de ônibus estou no centro de Vancouver. A mesma coisa com Burnaby, West Vancouver, Richmond, etc.
Uma curiosidade sobre a cidade é que por conta do clima ameno, ela possui a maior quantidade de moradores de rua da América do Norte. É muito comum você ser abordado aqui por alguém pedindo dinheiro, e são muitos os pedintes nas esquinas e estações de skytrem. No entanto, eles são em sua grande maioria inofensivos. Nunca tive que dizer não mais de uma vez. A prefeitura tem vários programas de ajuda e inclusive pedem o tempo todo pra as pessoas não darem dinheiro.
Assim, o conjunto cidade cosmopolita, bonita e natureza exuberante, além da língua inglesa, claro, foi o que me fez escolher Vancouver.
Começando a falar da viagem em si, sai de Salvador no dia 30 de dezembro em um voo bastante complicado. Fui de Salvador pra São Paulo, de São Paulo pra Washington, de Washington pra Chicago e então finalmente de Chicago para Vancouver.
Normalmente eu precisaria apenas do visto canadense, mas como meu voo passava pelos EUA, e eu tenho interesse em dar um pulo por lá nesse período, acabei tirando os dois. Uma boa notícia para quem está pensando em vir pra o Canadá é que a partir de Março de 2016 o visto canadense vai ser bem simplificado se você já possui visto americano. Mais informações: http://www.melhoresdestinos.com.br/visto-canadense-mar-2016.html
Passar pelos aeroportos americanos é meio chato. Mesmo fazendo apenas conexão temos que passar pela imigração deles, e pela alfândega, o que significa pegar toda a bagagem e despachar novamente. Tirando essa parte burocrática, a viagem foi tranquila.
Chegando em Vancouver (26 horas depois), e com o fuso horário de 5 horas para menos, eu estava bem cansado. Como era uma quinta e minha hospedagem na casa de família só começaria no domingo, eu fiquei em um hostel por três dias.
Mesmo com duas malas e bem cansado nem pensei em pegar um táxi. O hostel que eu fiquei é bem no centro de Vancouver, e o transporte público da cidade é bem eficiente. Fui direto do aeroporto pra a rua do hostel de metro, que aqui é chamado de skytrem, por ser de superfície e não no subsolo. Já já explico como funciona o sistema de transporte público aqui de Vancouver.
Assim cheguei no hostel em mais ou menos 40 min, pagando pouco mais de 4 dólares. Esse mesmo percurso de taxi sairia por volta de 30 dólares, mais gorjeta.
Dica: gorjeta aqui não é algo realmente opcional. Taxistas e garçons esperam receber gorjeta, e não pagar representa uma grande ofensa. Outra coisa, o normal é pagar entre 15 e 20%.
Fiquei em um hostel chamado Samesun, localizado na rua mais badalada da cidade (Grenville) onde ficam as principais boates e bares. Fiquei em um quarto com mais 05 pessoas, e tinha café da manhã incluso. Paguei 33 dólares por cada diária, mais taxas. O hostel é razoável. Localização excelente, café da manhã normal, e eles promovem algumas atividades turísticas gratuitas bem interessantes, além de ter um bar dentro do próprio hostel.
Dica: aqui nenhum preço inclui taxa. Todos os preços que você encontrar ainda recebem incidência de impostos que podem variar de acordo com o produto.
O serviço de transporte público em Vancouver: excelente. Ônibus, skytrem, e barco (chamado de SeaBus). Já estou aqui há mais de um mês e ainda não peguei um táxi. A cidade é dividida em três zonas, e você pode comprar o ticket diário, o individual ou o mensal.
Qual comprar depende muito de quanto tempo você vai ficar. Eu, por exemplo, moro na zona 02, no entanto, qualquer ônibus é zona 1 (você só paga zona dois se pegar metrô ou barco). Então eu pago 91 dólares e posso rodar a cidade inteira de ônibus, e a zona 1 de metrô. Além disso, após as 18:30 e nos fins de semana tudo vira zona 1. O bilhete diário custa 9,75.
Uma coisa que eu achei muito interessante é como o SeaBus é bem integrado, e pratico. As balsas saem a cada 10 minutos, e são um elemento importante na locomoção da cidade. Muitas pessoas, principalmente moradores de North Vancouver, usam barco diariamente para trabalhar ou estudar.
Resumindo, Vancouver é uma cidade incrível, com muita qualidade de vida, e cheia de coisas sensacionais pra qualquer turista aproveitar. Esse foi apenas o primeiro post, pra apresentar um pouco da cidade e situar vocês. Nos próximos vou falando dos lugares que conheci e outras dicas.
Caso alguém queria entrar em contato ou tirar alguma dúvida, podem ficar à vontade. É bem fácil me achar no fecebook (Yasser Muritiba) e meu e-mail é yassermuritiba@hotmail.com.
Até logo mais!
Deu pra perceber que o gosto por viagens é de família, né? Como ele disse, não é difícil achá-lo no facebook (nossos pais garantiram isso), então aproveitem pra cobrar os próximos posts!