terça-feira, 5 de abril de 2016

Vancouver, Canadá - `Parte 1

Bom, em tenho um irmão mais novo. Esse irmão está fazendo intercâmbio. E esse irmão é muito, muito enrolado, e é por isso que falta pouco pra ele voltar, mas o primeiro post só está saindo agora!
Yasser está em Vancouver, no Canadá, e tem feito com que eu, que nunca nem cogitei em conhecer o país (achava muito sem graça), me apaixone pelo local! A ideia é fazer uma série de posts, para que vocês também se apaixonem! E ele já me prometeu que vai acelerar o processo criativo! Hahahaha
Nesse primeiro post ele está fazendo um apanhado geral da cidade, e ficou muito legal! 


Olá, galera! Eu sou Yasser, irmão de Ina. Acho que vocês já devem ter me conhecido no relato de alguma das viagens que fizemos juntos. 
Bom, estou fazendo intercâmbio no Canadá, e Ina me convidou pra escrever alguns textos aqui pra o blog contando sobre minha viagem. Vou ficar aqui por seis meses, então provavelmente escreverei alguns ao longo desse período. 
A cidade que eu escolhi pra o intercâmbio foi Vancouver. Eu estou estudando inglês, e estou hospedado em uma casa de família. 
Sobre Vancouver: Vancouver é uma cidade muito bonita, cercada de montanhas, praias e parques. Ou seja: pra quem gosta de natureza é o destino perfeito. Mas, além disso, é um cidade grande, extremamente cosmopolita, e cheia de atividades.  



Localizada na costa oeste do Canadá (vide mapa) , por algum motivo geográfico (que eu não tenho ideia de qual seja), Vancouver é uma das cidades com o clima mais amenos do Canadá. Cheguei aqui em pleno inverno, e a menor temperatura que eu peguei foi de 6 graus negativos, sendo que a média tem sido de 7 graus positivos. O que é bastante confortável considerando os -30 de Toronto. 
Vancouver em si é uma cidade pequena em área, mas é muito bem integrada com as cidades ao redor, que funcionam basicamente como áreas residenciais, com transporte público muito bem integrado. Eu por exemplo, moro em North Vancouver (outra cidade, com outro prefeito e tudo), e em meia hora de ônibus estou no centro de Vancouver. A mesma coisa com Burnaby, West Vancouver, Richmond, etc.
Uma curiosidade sobre a cidade é que por conta do clima ameno, ela possui a maior quantidade de moradores de rua da América do Norte. É muito comum você ser abordado aqui por alguém pedindo dinheiro, e são muitos os pedintes nas esquinas e estações de skytrem. No entanto, eles são em sua grande maioria inofensivos. Nunca tive que dizer não mais de uma vez. A prefeitura tem vários programas de ajuda e inclusive pedem o tempo todo pra as pessoas não darem dinheiro. 

Assim, o conjunto cidade cosmopolita, bonita e natureza exuberante, além da língua inglesa, claro, foi o que me fez escolher Vancouver.
Começando a falar da viagem em si, sai de Salvador no dia 30 de dezembro em um voo bastante complicado. Fui de Salvador pra São Paulo, de São Paulo pra Washington, de Washington pra Chicago e então finalmente de Chicago para Vancouver. 
Normalmente eu precisaria apenas do visto canadense, mas como meu voo passava pelos EUA, e eu tenho interesse em dar um pulo por lá nesse período, acabei tirando os dois. Uma boa notícia para quem está pensando em vir pra o Canadá é que a partir de Março de 2016 o visto canadense vai ser bem simplificado se você já possui visto americano. Mais informações: http://www.melhoresdestinos.com.br/visto-canadense-mar-2016.html
Passar pelos aeroportos americanos é meio chato. Mesmo fazendo apenas conexão temos que passar pela imigração deles, e pela alfândega, o que significa pegar toda a bagagem e despachar novamente. Tirando essa parte burocrática, a viagem foi tranquila.

Chegando em Vancouver (26 horas depois), e com o fuso horário de 5 horas para menos, eu estava bem cansado. Como era uma quinta e minha hospedagem na casa de família só começaria no domingo, eu fiquei em um hostel por três dias. 

Mesmo com duas malas e bem cansado nem pensei em pegar um táxi. O hostel que eu fiquei é bem no centro de Vancouver, e o transporte público da cidade é bem eficiente. Fui direto do aeroporto pra a rua do hostel de metro, que aqui é chamado de skytrem, por ser de superfície e não no subsolo. Já já explico como funciona o sistema de transporte público aqui de Vancouver.
Assim cheguei no hostel em mais ou menos 40 min, pagando pouco mais de 4 dólares. Esse mesmo percurso de taxi sairia por volta de 30 dólares, mais gorjeta. 

Dica: gorjeta aqui não é algo realmente opcional. Taxistas e garçons esperam receber gorjeta, e não pagar representa uma grande ofensa. Outra coisa, o normal é pagar entre 15 e 20%.
Fiquei em um hostel chamado Samesun, localizado na rua mais badalada da cidade (Grenville) onde ficam as principais boates e bares. Fiquei em um quarto com mais 05 pessoas, e tinha café da manhã incluso. Paguei 33 dólares por cada diária, mais taxas. O hostel é razoável. Localização excelente, café da manhã normal, e eles promovem algumas atividades turísticas gratuitas bem interessantes, além de ter um bar dentro do próprio hostel.

Dica: aqui nenhum preço inclui taxa. Todos os preços que você encontrar ainda recebem incidência de impostos que podem variar de acordo com o produto. 

O serviço de transporte público em Vancouver: excelente. Ônibus, skytrem, e barco (chamado de SeaBus). Já estou aqui há mais de um mês e ainda não peguei um táxi. A cidade é dividida em três zonas, e você pode comprar o ticket diário, o individual ou o mensal. 
Qual comprar depende muito de quanto tempo você vai ficar. Eu, por exemplo, moro na zona 02, no entanto, qualquer ônibus é zona 1 (você só paga zona dois se pegar metrô ou barco). Então eu pago 91 dólares e posso rodar a cidade inteira de ônibus, e a zona 1 de metrô. Além disso, após as 18:30 e nos fins de semana tudo vira zona 1. O bilhete diário custa 9,75.
Uma coisa que eu achei muito interessante é como o SeaBus é bem integrado, e pratico. As balsas saem a cada 10 minutos, e são um elemento importante na locomoção da cidade. Muitas pessoas, principalmente moradores de North Vancouver, usam barco diariamente para trabalhar ou estudar. 
Resumindo, Vancouver é uma cidade incrível, com muita qualidade de vida, e cheia de coisas sensacionais pra qualquer turista aproveitar. Esse foi apenas o primeiro post, pra apresentar um pouco da cidade e situar vocês. Nos próximos vou falando dos lugares que conheci e outras dicas. 

Caso alguém queria entrar em contato ou tirar alguma dúvida, podem ficar à vontade. É bem fácil me achar no fecebook (Yasser Muritiba) e meu e-mail é yassermuritiba@hotmail.com.

Até logo mais!

Deu pra perceber que o gosto por viagens é de família, né? Como ele disse, não é difícil achá-lo no facebook (nossos pais garantiram isso), então aproveitem pra cobrar os próximos posts! 

terça-feira, 10 de março de 2015

Sobre Londres: O (rei) Leão, o Feiticeiro e o Ármario Sob a Escada

Todo mundo que me conhece sabe que sempre nutri uma paixão por Londres. Começou nem me lembro quando, mas sei que intensificou quando aos 8 anos comecei a ler Harry Potter. A partir dai, sonhava com a King Cross, morria de vontade de tirar uma foto na cabine de telefone vermelho, passear na roda gigante em frente ao Big Ben e andar de táxi preto. Bom, conheci Londres em 2011, mas, como essa vida gosta de ser irônica, o London Eye estava em reforma. E o ponto alto da frustração: 6 meses depois inauguraram o Warner Bross Tour, com o set de gravação dos vídeos de Harry! É claro que bastava pra eu TER QUE voltar lá na cidade cinzenta. E na primeira oportunidade, voltei!
Quando meus pais viajaram para a Alemanha, eu ainda precisava ficar mais uma semana em Paris, para terminar o estágio. E antes de encontrá-los em Viena, decidi dar uma esticada até London (e aproveitaria para encontrar duas amigas que estavam passando um tempo na Europa também). Queria falar que da primeira vez que foi a Londres, ela foi tudo aquilo que eu esperava! Fiquei fascinada e apaixonada, dizia a todos que, dentre as cidades que eu conhecia, aquela era a minha preferida. Quando voltei lá, não senti a mesma coisa; muito do encanto foi quebrado e apesar de ainda ser fantástica, já não prefiro ela à Paris. É sim mais dinâmica e as pessoas são um tantinho mais solícitas (muito embora eu nunca tenha tido problema com os franceses), mas Paris é mais bonita! E mais funcional! Continuo amando Londres, mas não sou mais tão louca por ela quanto antes. Enfim, vamos às histórias!
Cheguei pelo City Aeroporto, o aeroporto mais central de Londres; de lá mesmo peguei o metrô (comprei o Oister no guichê, o cartão do metrô inteligente - calcula quanto você vai gastar no dia, e te cobra o menos possível; uma vez que o metrô em Londres é um absurdo de caro (o mais caro que já andei), fica impraticável se locomover sem ele) e fui encontrar Dri, que me abrigou nesse período! Já nesse dia fomos fazer uma das minhas falhas na outra visita: London Eye.


É muito raro um dia de sol em Londres -já se vê pelo o nome como ela é conhecida, cidade cinzenta, e nesse dia não foi diferente. Choveu durante o dia e agora, que a noite já estava avançando, continuava um pouco nublado. Como Dri passaria um ano na cidade, achou que não valia a pena. Mas eu e Jeu, que não tínhamos tanta sorte assim, resolvemos embarcar mesmo com o tempo feio, já que os outros dias já tinham programação completa. 
Custou 17 libras e a fila foi pequena. Antes de ir para roda gigante em si, você passa por uma sala com cinema 4D. Sente cheiros, leva água na cara, espirra com a fumaça (no caso da rinítica aqui) e pronto; nada muito interessante. E seguimos para o passeio. A fila foi pequena, tranquila (mas fomos às 20:30, imagino que durante o dia seja mais concorrido).
O passeio durou cerca de 30 minutos, o que é tempo o suficiente para fotografar o Big Ben de todos os ângulos! Eu acho que teria curtido muito mais durante o dia, porque de noite as fotos ficaram um pouco prejudicadas (e você tem que ter uma boa foto de lembrança de cada lugar que passa!!),  mas a vista em si é lindíssima. Valeu a pena (e olha que 17 libras é bastante!).


Na manhã do dia seguinte passeamos um pouco pelo Ride Park -que ainda é meu parque preferido da cidade- e Oxford Street. Almoçamos e, em seguida, fomos pegar o metrô rumo ao melhor lugar da viagem!! 

Esse é o ônibus que leva da estação do metrô para o estúdio! Precisava de foto, né, gente??

Importante: O estúdio da Warner Bross não fica em Londres, mas em uma cidadezinha da periferia. Várias empresas querem te vender o transporte por 39 libras, mas é possível ir de metrô, gastando 12 libras ida e volta! Se informe com os guardinhas, eles explicam tudo no mapa!
Quando você chega na cidade, logo do lado de fora da estação tem um ônibus que te leva até o estúdio (2L ida e volta; tem que guardar o bilhete). Os ingressos para a visita têm horário marcado, mas o nosso era para 16:30, só que conseguimos entrar assim que chegamos, aproximadamente 40 minutos antes.
Vai começaaaar!!

Logo na fila, te dão um broche temático (e no caso das crianças, dão um passaporte e você vai carimbando por cada lugar que passa - achei O MÁXIMO, mas não quiseram me dar um. Tristeza!). Na primeira parte da visita, você senta e começa a passar um vídeo com Danil, Emma e Rumpert falando sobre como foi atuar em HP e dando boas vindas; dai começa a tocar aquela música tema -QUE SAUDADE- e a parede sobre e TCHRAM! Você está no meio do salão principal de Hogwarts!
Depois disso segue o tour, e passa por muitos lugares incríveis! Não da para explicar gente, tem que ir! É muita emoção pra que fez parte da geração Harry Potter (me julguem, fiquei com Harry até o fim). 
O armário sob a escada

Entrada de Hogwarts

Salão principal - decepcionada por não ter as velas flutuantes

Grifinória, Sonserina, Corvinal e Sonserina

Mesa dos professores

Castelo de Beauxbatons

A varinha ecolhe seu dono!

Gastamos incríveis 4h lá dentro, e depois fizemos todo o caminho de volta! Fomos então jantar, rodamos um pouco na Picadilly Circus e voltamos para casa (o que foi uma aventura, porque era "Carnaval" em Londres e várias linhas do metrô estavam paradas).
Orcruxes

Sala de Dumbledore divo, amado, melhor pessoa e melhor homem!! Levanta o braço quem é "por inteiro homem de Dumbledore" o// o/ o//

Estrada na Câmara Secreta

Maleiro de Olho Tonto

Gente, não bebam cerveja amanteigada! É muito ruim!!! Tipo ruim como "joguei fora depois de 2 goles!"
 Depois do tour, você sai numa grande sala que vende de tudo! Desde varinhas e livros até feijãozinho de todos os sabores e Mapa do Maroto. Morri de vontade de um Sapo de Chocolate, mas achei que seriam muitas libras pra um baixo custo-benefício, ai deixei pra lá!

Hogwarts sempre estará lá para aqueles que precisarem dela.

No meu último dia em Londres, assisti finalmente The Lion King - The Musical. O Rei Leão sempre foi, de longe, meu filme infantil favorito (e concorre seriamente com os não infantis também) e eu sempre quis assistir o musical, mas por uma série de combinações infelizes isso não tinha acontecido até agora. As fotos não estão lá essas coisas, porque foram tiradas na surdina...






Como Dri já tinha visto, enquanto ela seguiu pra Carnival (que ela detestou, por sinal), eu e Jel fomos ver. Defini-lo em uma palavra? FANTÁSTICO. Sério! Foi uma das coisas que mais gostei nesses 3 meses viajando, foi surreal. Eu não teria como descrever a sensação que foi. Principalmente quando você cresce em meio a arte, essas coisas têm uma dimensão muito grande dentro de você. Me emocionei e falo sem medo: ainda que você não goste de musicais/teatro/dança, você irá se apaixonar. É perfeito!

Simba x Scar
 No outro dia, foi arrumar a mala e pegar o avião rumo a Viena! Até lá ;D
Ps: Como vocês puderam perceber, ainda não consegui andar no tal táxi preto. Motivo mais que suficiente para voltar a London! 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Paris em 4 dias e meio: O Roteiro

Ok, já estou de volta ao Brasil, já tenho hospital todo dia e agora vai ficar ainda mais difícil terminar de contar aqui todo o resto da minha viagem, mas vou tentar! E gente, vocês terão que me perdoar pela qualidade dessas fotos, porque a câmera está com minha mãe, então essas aqui foram de celular mesmo!

A ideia desse post surgiu enquanto eu estava fazendo o roteiro para a visita de meu pai e Cali, que durou 4 dias. Meu pai já conhecia Paris (ou os principais pontos turísticos da cidade), enquanto era a primeira vez de Cali, então precisei fazer um roteiro que contemplasse as vontades dos dois. O caso é que eu planejei o primeiro dia lindo, mas o vôo de Salvador atrasou, eles perderam a conexão no Rio, tiveram que vir por um vôo com uma conexão a mais e, por fim, a mala extraviou. Então, o dia que era pra ter começado às 10h, horário que eles chegariam inicialmente, acabou começando às 17:30h. Sendo assim, vou contar o que havia planejado - para se alguém quiser seguir mais ou menos esse roteiro - e o que realmente fizemos.

Chegaram! Finalmente (reparem que Cali chega em Paris descalça...)


DIA 01:
Após deixar as malas no hotel, pegue o metrô (você vai descobrir que o metrô de Paris é dos melhores do mundo! Te leva a todos os lugares e é extremamente fácil de usar) e vá até a Notre Dame. A entrada na catedral é grátis; se estiver com disposição, suba seus muitos degraus para chegar até o sino de Quasímodo e desfrutar da linda vista que é proporcionada lá de cima. Se não estiver afim, a arte do interior da igreja já vale a visita. E a fila anda super rápido!
Bem em frente ao portão de ferro de Notre Dame está o ponto zero de Paris!
Dali, siga a pé em linha reta. Você logo verá as placas indicativas da Saint Chapelle e Conciergerie. A Saint Chapelle tem lindos vitrais, certamente você irá se encantar!
De lá, continue em linha reta. Você passará pelo Louvre, mas não entraremos nele hoje. No máximo, tire uma foto na famosa Pont des Arts, a ponte dos cadeados que fica bem em frente (sabiam que a prefeitura de Paris está lançando uma campanha contra os cadeados do amor? A ponte não está aguentando o peso). Seguindo reto, você passará pelos Grand e Petit Palais. Ambos valem a visita, mas pode ser que não haja tempo. A visita às exposições permanentes do Petit Palais ( que de pequeno só tem o nome) é de graça. 
E eis que, após passar pelos palácios, você estará na Champs Elysées, a famosa avenida de grifes de Paris. Aconselho andar de um lado todo, até o Arco do Triunfo (não arrisque atravessar pela superfície! Vá até o arco pela passagem subterrânea) e voltar pelo outro lado. 
O próximo, e último ponto do nosso primeiro dia, será a Torre Eiffel. Pegue um metrô na Champs Elysées e vá até o Trocadero, que é o melhor lugar para tirar fotos do lugar mais bonito de Paris. Antes de chegar lá, pare em algum mercadinho e compre algumas comidinhas e um vinho, se estenda no gramado de frente para a torre e aproveite a vista. De hora em hora ela brilha por 05 minutos! 

Bom... esse foi o primeiro dia que eu tinha planejado! O que fizemos mesmo foi deixar as malas em casa, passar no mercado, comprar vários queijos (prove vários! Não se esqueça de onde você está!), comidinhas e vinho (prove vários também! Ótimos vinhos a ótimos preços!), estendemos a toalha nos gramados da torre e aproveitamos para colocar os dois meses de distância em dia! Pelo menos rendeu muitas fotos!

Bem-Vindos a Paris!!



DIA 02:
Nesse dia, queria fazer algo que meu pai ainda não tinha feito. Assim, resolvi explorar o Marais, que é o quartier mais antigo de Paris. Descemos na estação de metrô Chatellet, e o primeiro ponto foi o Centre Georges Pompidou, o mais importante museu de arte moderna de Paris (e um dos mais importantes da Europa), que também é um dos meus lugares preferidos na cidade.

Ao fundo, a estrutura do Centro Georges Pompiduo, cheia de canos!


Explore o local: ao lado do prédio, tem uma pracinha muito legal, com várias esculturas em cima de um laguinho e é um local de muitas artes: bailarinos, desenhistas e músicos estão sempre se apresentando por lá! Se você tiver mais tempo pela cidade, é um bom lugar para passar a tarde de domingo.

Fotos tiradas em um outro dia, para mostrar mais da praça para vocês!



 Então, entre no prédio. A entrada, desta última vez que eu fui, estava 12 euros (e tem desconto para quem apresenta a carteira de estudantes)... bom, entre se você gostar de arte moderna, ou se quiser conhecer algo diferente. Eu gosto!

A vista do alto do prédio

De lá, siga as placas para a Place des Vorges. No caminho, você vai passar pelo Musée Carnavalet, um museu que conta, por meio de pinturas, maquetes e esculturas, a história de Paris, passando pelas épocas da Revolução Francesa e Iluminista (uma das minhas épocas preferidas quando estudei história). E a entrada é de graça! Vale muito a pena!
Seguindo as placas, você vai chegar na Place des Vorges. Almoce por lá! Tem mil opções de restaurantes, sorveterias legais e até mesmo um espaço excelente para fazer um picnic, se você estiver afim. Nessa mesma praça, tem o Museu de Victor Hugo, que tem lugar na casa em que viveu o escritor por um período. Mais uma vez, se você gosta das obras dele, indico muito! Era a única exigência de meu pai na viagem, ele queria conhecer! E é de graça, gente!

Maison de Victor Hugo

Depois do Marais, seguimos de metrô para o Museu da Armada, onde está situado a tumba de Napoleão. É um museu legal, mas não indispensável, na minha opinião. Mas vale uma foto em frente ao prédio com seus muitos canhões.

Les Invalides... ao fundo, a redoma de ouro que chama atenção de vários pontos da cidade
Por fim, terminamos a noite num cruzeiro pelo Rio Sena. Existem várias empresas que fazem esse percurso, mas nós queríamos o autêntico Bateaux Mouches. Há dois tipos de passeios, o que é o passeio simples e o que é almoço/jantar. Escolhemos o jantar, e foi um excelente jeito de fecharmos o dia.



Tava esse solzão, mas já passava das 21h




DIA 03:
Foi o dia escolhido pra irmos a Versailles. Pegamos o RER e saltamos no Château. A visita inclui o palácio em si, os jardins e os aposentos de Maria Antonieta e Napoleão. Aconselho começar pelo palácio (se você for no verão, após encarar uma bela fila). Uma vez lá dentro, é só seguir o fluxo! Você vai passar pelas salas riquíssimas, os corredores luxuosos e se encontrar na parte mais bela do castelo: a sala dos espelhos. É uma experiência única e você tem que ir com tempo e se permitir viajar por todos os quadros e cada detalhe que conta muito da história da época.
Saindo do castelo, você vai se encontrar nos jardins! Os jardins de Verssailes são um show a parte! Fantástico mesmo! Se perca pelos labirintos!! Existe um trenzinho (que você paga separado), mas indico é fazer o roteiro andando mesmo! Fui no verão e no inverno, e parecem lugares completamente diferentes. Nessa viagem, nós fomos no período do "Show das Águas", sobre o qual é feito uma propaganda enorme, mas achei fraco!

Galeria dos Espelhos

Uma vez que você chega ao grande lago do jardim, continue até achar guardinhas que informam que ali é o fim dos domínios de Versailles (com o seu ingresso você pode voltar - não o perca!). Andando reto (por uma distância considerável), você chega até os domínios de Maria Antonieta e Napoleão... e como vivia bem esse Napoleão!
Após muita andança e bem cansados, nós voltamos para o RER e para Paris. Eram por volta de 17h, e eu aproveitei o tempo sobrando entre nossas programações para levá-los ao Invalides, que é o local onde se encontra o Museu do Exército e também a tumba de Napoleão. Eu gostei muito desse museu da outra vez que fui lá, mas não tínhamos muito tempo esse dia, então foi uma passagem rápida. Gente, todas as fotos de Versailles estão na máquina!! Só tenho essa acima aqui comigo...
Para finalizar o dia, tínhamos uma programação muito especial, que eu já queria desde a outra vez que fui fazer o passeio em Paris: ver o espetáculo do Moulin Rouge!
Eu achei um site legal (), onde fiz a compra de um tuor noturno pela cidade + show do Moulin Rouge. O tuor foi uma boa escolha, uma vez que já era noite, e eles puderam ver a cidade toda iluminada (sem falar que a Champs Elysées é mil vezes mais bonita à noite); em contra-partida, me senti um pouco enganada, já que eles vendem o pacote como "primeiro teremos um linda visão de toda a cidade iluminada, e depois você irá desfrutar do show", mas a verdade é que eles vendem o mesmo pacote para os três cabarés mais famosos de Paris (Moulin Rouge, White Horse e Lido), e vão entregando você a medida que vai passando pelo seu destino. Ou seja, fizemos aproximadamente metade do tuor antes de sermos deixados em Montmartre, que é onde fica o Moulin Rouge.

Fotos de outro dia... para mostrar a faxada



O show em si... bom, devo dizer que fiquei um pouco decepcionada. Tem muito glamour e é bonito, mas é bastante comum. E a primeira coreografia estava suja (termo usado para quando as bailarinas (os) em cena não estão sincronizadas)!!!! E como bailarinas, ficamos horrorizados! Mesmo meu pai achou o show "normal". Mas valeu pela experiência! E as pessoas que não são do mundo da dança, geralmente gostam bastante do espetáculo, então dê uma passadinha lá!

No salão de espera... vocês não tinham a impressão de que era algo mais arrumado?

Vai começar...

Ah, no pacote estava incluso o traslado (Gente! Uma pausa importante aqui! O termo certo é "traslado" e não "traNslado", ok? Sempre vejo pessoas falando isso errado!) de volta para casa/hotel, o que foi uma mão na roda, então verifique se no seu pacote tem isso, tá?!

DIA 04:
Começamos o nosso dia com uma ida ao Grèvin, museu de cera de Paris (na cidade não tem o Madame Taussads). Bem, em já fui aos dois, e confesso que gostei mais da qualidade do Madame Taussades. Achei as figuras lá mais verídicas, e também havia mais personalidades conhecidas. O Grèvin traz muitas celebridades francesas, mas que não têm um alcance tão grande fora do país. Em compensação, traz muitas passagens da Revolução Francesa e também personagens como O Pequeno Príncipe ( s2 s2 s2) e Asterix e Obelix.

Sir. Elton

Desculpe, sou forte

Quantos Ts tem em "tan tan ran tan tan tan..."


Pausa para um história:
Vocês sabem que brasileiro é um povo que anda pelos lugares gritando, fazendo bagunça e matando de vergonha os outros brasileiros, né? Pois bem... estávamos bem felizes passeando pelo museu, quando chegamos à estátua de Nostradamus. Dai entra um casal brasileiro:
(Homem): Nostradamus? Quem é esse?
(Mulher): O Corcunda de Nostradumus, né, amor? Claro!!!
Vamos investir mais em educação e cultura, hein, Brasil??? Sendo que sim, logo depois temos uma sala com o de fato Corcunda de Notre Dame, já que é uma história francesa.


De lá, fomos na Sacre Coeur, que fica no badaladíssimo bairro de Montmartre! Infelizmente não dava tempo para explorá-lo com calma, mas além da igreja (que, diga-se de passagem, é um excelente local para comprar 7 torres por 1 euro - enquanto nas lojas 1 torrezinha custa 0,50! Assalto!) o bairro oferece vários barzinhos legais - como o café de Amélie Poulin e o Muro Je T'aime (com o famoso eu te amo escrito em centenas de línguas diferentes). O Moulin Rouge também se localiza aqui!!


Em um outro dia, eu e mamis no Muro Je T'aime

Saindo de lá, fomos até o Outlet! Cali queria fazer umas comprinhas -e eu e minha mãe também, claro! Mas a não ser que você queira muito comprar ou não vá passar em nenhum outro país da Europa (como Espanha ou Alemanha, onde as coisas são bem mais em conta), eu não indico ir lá se só tiver 04 dias na cidade! Vá passear que existem muitas coisas bonitas para serem vistas!!!
Na volta, fomos até La Defense, que é a "parte moderna de Paris", onde está o Grand Arche, um arco construído na mesma linha do Arco do Triunfo (e de um você enxerga o outro). Não tem o mesmo glamour da Paris que estamos acostumados a ver nos filmes, mas tem uma arquitetura bem interessante e vale a pena ir lá para conhecer a disparidade dos dois pontos da cidade.

O Grande Arco - fotos tiradas em outro dia...

Lááá no fundo o Arco do Triufo, em uma linha paralela

Um pouquinho da arquitetura dessa parte

Essa era a última noite deles em Paris, então resolvemos fechar com um jantar no restaurante do Grand Palais! O prédio vale só pela arquitetura, e eu acabei não visitando o museu em si (visitei o Petit Palais, que fica em frente), mas creio que seja interessantissimo. O jantar, sem dúvidas, foi espetacular!


Como o Grand Palais fica ao lado da Champs Elysées, pausa para uma foto!


DIA 05:
Acordamos muito cedo nesse dia, porque tínhamos coisas importantes a serem feitas! Lembra do nosso primeiro dia, com a programação da visita à Igreja de Notre Dame, que acabou não acontecendo por conta da saga do vôo? Então, madrugamos para poder visitar a Igreja bem cedinho! Não subimos nas torres porque eu e meu pai já tínhamos ido lá anteriormente e Cali morre de medo de altura!

Que tal essa Notre Dame todinha de chocolate?


Então, depois disso, seguimos para o Louvre, que sem dúvidas é O ponto mais "tem-que-ir" de Paris! É bem verdade que para conhecer o museu inteiro é necessário um mês! Assim sendo, pegue o roteiro antes, identifique as obras que quer conhecer e siga seu caminho. Não ache que irá conseguir ver tudo, porque não vai! E antes que você se decepcione: a Monalisa é um quadro mega pequeno, rodeado por chineses com suas mega câmeras que só vão te deixar ver de  longe. O grande painel na parede oposta a ela é muito mais interessante...

Nosso último passeio em Paris foi ao Cemitério Père Lachaise, porque meu pai queria conhecer o túmulo de Oscar Wilde. Da mesma forma do Louvre, o cemitério é enorme e cheio de fantasmas  gente famosa enterrada por lá. Existe um mapa em cada entrada, indicando quem está em cada tumba; tire uma foto, você vai precisar para não se perder.
Voltamos ao apartamento para pegar minha mãe e depois fui levá-los ao aeroporto, onde eles embarcaram para a Alemanha. Passei mais uma semana em Paris depois disso, terminando o meu estágio, e depois nos encontramos novamente na Áustria.

A verdade é que eu amo escrever, e adoro esse blog, mas estando de volta ao Brasil, com faculdade quase chegando ao fim e prova de residência assombrando todos os meus sonhos, eu não sei como será minha frequência por aqui. Mas devo continuar vindo, de tempos em tempos, para fazer uma terapia! Então não desistam do blog :D