terça-feira, 10 de março de 2015

Sobre Londres: O (rei) Leão, o Feiticeiro e o Ármario Sob a Escada

Todo mundo que me conhece sabe que sempre nutri uma paixão por Londres. Começou nem me lembro quando, mas sei que intensificou quando aos 8 anos comecei a ler Harry Potter. A partir dai, sonhava com a King Cross, morria de vontade de tirar uma foto na cabine de telefone vermelho, passear na roda gigante em frente ao Big Ben e andar de táxi preto. Bom, conheci Londres em 2011, mas, como essa vida gosta de ser irônica, o London Eye estava em reforma. E o ponto alto da frustração: 6 meses depois inauguraram o Warner Bross Tour, com o set de gravação dos vídeos de Harry! É claro que bastava pra eu TER QUE voltar lá na cidade cinzenta. E na primeira oportunidade, voltei!
Quando meus pais viajaram para a Alemanha, eu ainda precisava ficar mais uma semana em Paris, para terminar o estágio. E antes de encontrá-los em Viena, decidi dar uma esticada até London (e aproveitaria para encontrar duas amigas que estavam passando um tempo na Europa também). Queria falar que da primeira vez que foi a Londres, ela foi tudo aquilo que eu esperava! Fiquei fascinada e apaixonada, dizia a todos que, dentre as cidades que eu conhecia, aquela era a minha preferida. Quando voltei lá, não senti a mesma coisa; muito do encanto foi quebrado e apesar de ainda ser fantástica, já não prefiro ela à Paris. É sim mais dinâmica e as pessoas são um tantinho mais solícitas (muito embora eu nunca tenha tido problema com os franceses), mas Paris é mais bonita! E mais funcional! Continuo amando Londres, mas não sou mais tão louca por ela quanto antes. Enfim, vamos às histórias!
Cheguei pelo City Aeroporto, o aeroporto mais central de Londres; de lá mesmo peguei o metrô (comprei o Oister no guichê, o cartão do metrô inteligente - calcula quanto você vai gastar no dia, e te cobra o menos possível; uma vez que o metrô em Londres é um absurdo de caro (o mais caro que já andei), fica impraticável se locomover sem ele) e fui encontrar Dri, que me abrigou nesse período! Já nesse dia fomos fazer uma das minhas falhas na outra visita: London Eye.


É muito raro um dia de sol em Londres -já se vê pelo o nome como ela é conhecida, cidade cinzenta, e nesse dia não foi diferente. Choveu durante o dia e agora, que a noite já estava avançando, continuava um pouco nublado. Como Dri passaria um ano na cidade, achou que não valia a pena. Mas eu e Jeu, que não tínhamos tanta sorte assim, resolvemos embarcar mesmo com o tempo feio, já que os outros dias já tinham programação completa. 
Custou 17 libras e a fila foi pequena. Antes de ir para roda gigante em si, você passa por uma sala com cinema 4D. Sente cheiros, leva água na cara, espirra com a fumaça (no caso da rinítica aqui) e pronto; nada muito interessante. E seguimos para o passeio. A fila foi pequena, tranquila (mas fomos às 20:30, imagino que durante o dia seja mais concorrido).
O passeio durou cerca de 30 minutos, o que é tempo o suficiente para fotografar o Big Ben de todos os ângulos! Eu acho que teria curtido muito mais durante o dia, porque de noite as fotos ficaram um pouco prejudicadas (e você tem que ter uma boa foto de lembrança de cada lugar que passa!!),  mas a vista em si é lindíssima. Valeu a pena (e olha que 17 libras é bastante!).


Na manhã do dia seguinte passeamos um pouco pelo Ride Park -que ainda é meu parque preferido da cidade- e Oxford Street. Almoçamos e, em seguida, fomos pegar o metrô rumo ao melhor lugar da viagem!! 

Esse é o ônibus que leva da estação do metrô para o estúdio! Precisava de foto, né, gente??

Importante: O estúdio da Warner Bross não fica em Londres, mas em uma cidadezinha da periferia. Várias empresas querem te vender o transporte por 39 libras, mas é possível ir de metrô, gastando 12 libras ida e volta! Se informe com os guardinhas, eles explicam tudo no mapa!
Quando você chega na cidade, logo do lado de fora da estação tem um ônibus que te leva até o estúdio (2L ida e volta; tem que guardar o bilhete). Os ingressos para a visita têm horário marcado, mas o nosso era para 16:30, só que conseguimos entrar assim que chegamos, aproximadamente 40 minutos antes.
Vai começaaaar!!

Logo na fila, te dão um broche temático (e no caso das crianças, dão um passaporte e você vai carimbando por cada lugar que passa - achei O MÁXIMO, mas não quiseram me dar um. Tristeza!). Na primeira parte da visita, você senta e começa a passar um vídeo com Danil, Emma e Rumpert falando sobre como foi atuar em HP e dando boas vindas; dai começa a tocar aquela música tema -QUE SAUDADE- e a parede sobre e TCHRAM! Você está no meio do salão principal de Hogwarts!
Depois disso segue o tour, e passa por muitos lugares incríveis! Não da para explicar gente, tem que ir! É muita emoção pra que fez parte da geração Harry Potter (me julguem, fiquei com Harry até o fim). 
O armário sob a escada

Entrada de Hogwarts

Salão principal - decepcionada por não ter as velas flutuantes

Grifinória, Sonserina, Corvinal e Sonserina

Mesa dos professores

Castelo de Beauxbatons

A varinha ecolhe seu dono!

Gastamos incríveis 4h lá dentro, e depois fizemos todo o caminho de volta! Fomos então jantar, rodamos um pouco na Picadilly Circus e voltamos para casa (o que foi uma aventura, porque era "Carnaval" em Londres e várias linhas do metrô estavam paradas).
Orcruxes

Sala de Dumbledore divo, amado, melhor pessoa e melhor homem!! Levanta o braço quem é "por inteiro homem de Dumbledore" o// o/ o//

Estrada na Câmara Secreta

Maleiro de Olho Tonto

Gente, não bebam cerveja amanteigada! É muito ruim!!! Tipo ruim como "joguei fora depois de 2 goles!"
 Depois do tour, você sai numa grande sala que vende de tudo! Desde varinhas e livros até feijãozinho de todos os sabores e Mapa do Maroto. Morri de vontade de um Sapo de Chocolate, mas achei que seriam muitas libras pra um baixo custo-benefício, ai deixei pra lá!

Hogwarts sempre estará lá para aqueles que precisarem dela.

No meu último dia em Londres, assisti finalmente The Lion King - The Musical. O Rei Leão sempre foi, de longe, meu filme infantil favorito (e concorre seriamente com os não infantis também) e eu sempre quis assistir o musical, mas por uma série de combinações infelizes isso não tinha acontecido até agora. As fotos não estão lá essas coisas, porque foram tiradas na surdina...






Como Dri já tinha visto, enquanto ela seguiu pra Carnival (que ela detestou, por sinal), eu e Jel fomos ver. Defini-lo em uma palavra? FANTÁSTICO. Sério! Foi uma das coisas que mais gostei nesses 3 meses viajando, foi surreal. Eu não teria como descrever a sensação que foi. Principalmente quando você cresce em meio a arte, essas coisas têm uma dimensão muito grande dentro de você. Me emocionei e falo sem medo: ainda que você não goste de musicais/teatro/dança, você irá se apaixonar. É perfeito!

Simba x Scar
 No outro dia, foi arrumar a mala e pegar o avião rumo a Viena! Até lá ;D
Ps: Como vocês puderam perceber, ainda não consegui andar no tal táxi preto. Motivo mais que suficiente para voltar a London!