10/06/14
Chegamos em Roma por volta de 18h do horário local, após 13 horas de viagem. Foi uma viagem feita com parte da família: eu, minha mãe, meu irmão e minha vó. Lá, nos encontraríamos com minha tia Goi e com João, amigo de Yu. Em Roma o metrô é muito pequeno para os padrões da Europa, pois toda vez que começam a escavar para fazer uma estação, acham algum monumento soterrado e as obras são suspensas. Dessa forma, para chegar até nosso hotel, que ficava próximo ao Vaticano e centro da cidade, teríamos que pegar dois ônibus e o metro ou um ônibus de 2h de percurso. Estávamos todos cansados, com bagagem, e com minha vovó, que apesar de conservadíssima em seus 82 anos, não aguenta esse tranco todo! Assim, decidimos ir de táxi mesmo (primeira dica: em Roma, o táxi do aeroporto para qualquer lugar do centro custa 42euros, não deixe que te cobrem mais!).
Chegamos ao hotel mortos, é claro! Mas o melhor foi que pegamos a chave do nosso bangalozinho e estávamos lindos e instalados; daí fomos sair para jantar e a porta simplesmente não trancava: estávamos no bangalô 43, sendo que o nosso era 243! Foi aquele corre-corre para recolher tudo e irmos para o lugar certo, antes que o dono anterior chegasse (quando chegamos, a porta estava aberta, por isso não percebemos a incompatibilidade da chave). Instalados no local certo, foi só jantar, falar muito "cião" e "prego" e cama!
11/06/14
Animadíssimos para conhecer a cidade, acordamos 07 da matina nesse dia (e olha que são 5h de fuso horário e ninguém -exceto Yasser, que durante o vôo só acordou para comer- tinha dormido bem na noite anterior. A mais animada de todos era minha avó, cujo sonho era conhecer o Vaticano. Quem me conhece sabe que acredito em Deus, mas não tenho religião e, particularmente, não tenho muito apreço pela Igreja Católica, por conta da história mesmo. Mas claro que estava também super interessada em conhecer o Vaticano, não por ser o reduto de Deus, mas sim pelo conteúdo histórico e artístico; ver a Capela Sistina sempre foi algo que me encantou.
Quando chegamos, a capela nem tinha aberto ainda, mas já tinha uma fila quilométrica -formada na sua maioria por pessoas de olhinhos puxados... não sei diferenciar! Nos postamos no fim da fila, e já tínhamos até andado bastante quando apareceu um guia brasileiro. Tem milhões de guias que ficam enchendo o seu saco nas redondezas do Vaticano. A entrada normal (Capela Sistina + Basílica de São Pedro + Piazza de São Pedro) custa 20 euros, e os guias oferecem a visita guiada (óbvio), com fones de ouvido e pular a fila por "módicos" 46 euros. Olha que eu não sou de converter quando estou viajando (quem converte não se diverte), mas pagar 70 reais a mais era demais! Bati logo o pé que não ia! Dai o tempo passou e volta ele, oferecendo por 36 euros; eu ainda não queria, mas minha avó pediu, e então nós resolvemos que iríamos aceitar. Nisso eram 9:30 e a próxima visita guiada era às 11h, então o guia nos levou até a Piazza de São Pedro, que neste dia era aberta à visitação de graça pela manhã. Para a nossa surpresa, naquele dia era de graça porque estava tendo conferência do papa em praça pública! Eu tinha olhado pra minha avó, e visto que era às segundas (informação errada), então foi uma completa surpresa pra nós. Não me interessava ver o papa, mas ver a emoção de minha avó foi lindo! Então, para quem interessar possa: O papa da a sua benção todos os domingos de manhã, do alto de uma janelinha que da para a Piazza de São Pedro. E às quartas, a partir de 9:00h, ele tem audiência pública na praça!
Após esperarmos até o papa dar a benção aos brasileiros presentes (porque minha avó não iria sossegar enquanto não ouvisse isso), fomos nos encontrar com o guia. Foi legal ter uma visita guiada porque eu sempre amei história, e com a guia, que não foi o brasileiro, mas sim uma italiana que falava bem o portugûes, ficamos conhecendo vários de talhes e histórias. Mas todas as informações podem ser achadas na internet e não valem 16 e muito menos 26 euros a mais! A visita em si, foi lindíssima. Como todos sabemos, o museu contém riquezas inestimáveis (que a Igreja vem arrecadando ao longo dos séculos) e muitas belezas. E a arquitetura, gente... se eu fosse arquiteta certamente enlouqueceria lá! Eu, super leiga no assunto, fiquei encantada! Aliás, porque romano quando ia construir, não se contentava com pouco não! Tinha que ser logo uma obra gigantesca! Os pontos altos, na minha opinião, foram a Capela Sistina (indescritível, sério! Pena que não pode tirar fotos!) e o todo da Piazza São Pedro (a basílica de São Pedro em si também é muito linda, e tem a Pietà de Michelangelo lá (a única que foi totalmente finalizada por ele, segundo a nossa guia), mas a enormidade da praça me encantou mais. Ponto importante: em Roma no verão faz um calor infernal (estava fazendo 38°C - 40°C: calor pra fazer baiano sofrer!), mas tem bicas de água potável espalhadas por toda parte! Tenham sempre garrafinhas em mão pra reabastecer, porque lá pra desidratar é um pulo!
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Escadaria para o Vaticano |
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Papa em conferência na Piazza São Pedro |
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Piazza São Pedro |
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Piazza São Pedro |
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Piazza São Pedro |
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Piazza São Pedro |
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Museu Vaticano |
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Museu Vaticano |
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Guardas do Papa |
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Piazza São Pedro |
Quando terminamos a visita, já eram 15:30h, e fomos almoçar... Depois disso, pegamos o ônibus para o hotel às 17h, encerrando o nosso dia turístico!
Ps: Vocês sabiam que originalmente esse ditado era "Quem tem boca VAIA Roma"? #InaTambémÉCultura
Ps2: Não pode entrar na Basílica de São Pedro com ombros e pernas a mostra; vá composta ou leve seu próprio lencinho, pra não ter que comprar na hora!
Amei, amiga!!! Fico imaginando a agonia para trocar de quarto. hahaha
ResponderExcluirSó de pensar em receber de pertinho a bênção do Papa fico emocionada.
Há boatos de que vc foi para o internato, não? Estamos de olho. kkkk
♥
PS: aprendi isso só no 3° ano.