Brasil me manque: É difícil viver sem o Brasil.
Na verdade, hoje nem é um dos dias que eu tenho sentido mais falta do Brasil. Mas daqui a 3 dias faltará apenas 1 mês para a minha volta, e isso me traz um alívio por rever as pessoas que amo, mas, ao mesmo tempo, uma vontade de ficar mais, de viajar mais, explorar mais e, principalmente me conhecer mais. Isso porque essa viagem me mostrou uma Ina que eu não conhecia, uma pessoa muito mais forte, muito mais capaz, muito mais determinada e com o gênio muito mais forte (e olha que o gênio anterior já não era dos mais fracos...) do que aquele Ina antiga. Acho também que todas as pessoas deviam sair um pouco do Brasil para aprender a valorizar as coisas que o país tem; aqui os países são sim de primeiro mundo, é sim uma civilização, disciplina e agilidade das quais o Brasil nem atinge o pé, mas nenhum povo nesse mundo corresponde ao que o brasileiro é. Nenhum lugar do mundo tem o clima, o jeito e a "brasiliedade" tão ímpars e tão especiais que o nosso país tem. Quando eu estava na França, achava incrível ver da minha janela a Torre Eiffel e em 12 minutos (sem nenhum atraso, conometradinho pelo metrô ou pelo ônibus que passava exatamente nos horários marcados na plaquinha) estar lá; passar pelo Rio Sena e ter aquela paisagem linda, enxergar toda a cidade e suspirar de amores de cima das Galerias Laffayetes. Mas, se paro pra pensar na minha vista preferida, ela continua sendo aquele mar incrível e a Baía de Todos os Santos sorrindo pra mim da janela do meu quarto em Salvador; colocar um biquine e descer a pé a ladeira da Barra, pra poder tomar um banho no Porto e ficar lá para bater palmas junto com todo mundo quando o sol se põe. Tudo aqui é lindo, é uma cultura incrível, um senso de tecnologia e sustentabilidade (descobri depois que não se paga água na França, mas ainda assim eu não podia tomar banho de mais de 15 minutos porque "vocês têm a Amazônia, mas nós não") que no Brasil, arrisco dizer que nós nunca teremos; quem me conhece sabe que sempre amei demais o meu país, mas creio que por mais que a gente se desenvolva, nunca seremos desenvolvidos como o mundo daqui. Mas ainda assim, não troco o chamar pelo apelido, o dar abraços esmagantes e o sorriso fácil do brasileiro. Não troco o meu calor escaldante de todas as estações pelo outrono, inverno, verão e primaveram bem diferenciados -e lindos- daqui; não troco meu "oxente" pelo "Ça va" ou "Ok" de niguém.
E é por isso que quando o 7 de fevereiro chegar, vou sair daqui com o coração apertado sim, porque tem sido uma experiência incrível, algo como eu nunca tinha vivido antes, e conheci lugares e pessoas fantásticas, mas voltarei também com a felicidade de quem vai reencontrar as pessoas e o país ao qual e às quais pertence.
Ps: estou doente e de molho em casa, por isso hoje o post foi diferente e não trouxe novas aventuras pra vocês! heheheheheh
Que lindo esse seu post. MUITO sua cara... e eu fico mais feliz ainda em saber que vc tá aproveitando cada minutinho ai, mas sem esquecer da gente aqui! Não vejo a hora de te encontrar pra vc contar (pessoalmente) suas aventuras. Te amo, preferida
ResponderExcluirA gnt esculhamba, mas ama esse país, em especial a nossa Bahia. Qnt a parte do gênio forte... ainda bem que somos amigas!!!!! E vc escreve bem demais, PQP!!!!!!!
ResponderExcluirps: tá melhor????
ResponderExcluirTava melhor ontem, amiga, mas tomei uma chuvarada e agora tô em repouso novamente! hahahahah
ResponderExcluirMas já já estou pelas ruas de novo!
Ina a única certeza que tenho é que de verdade, você vai voltar outra Ina, mais madura com certeza!!!
ResponderExcluirQue bom que você ta aprendendo a cada segundo nesse/desse país lindo...melhoras flor!