segunda-feira, 28 de julho de 2014

Falando Grego: Mykonos

Existem duas maneiras de se chegar às ilhas gregas: de avião ou de navio. Desde o início, estava decidido que iríamos por mar, mas nossa primeira ideia foi fazer um cruzeiro. Foram muitos meses pesquisando, mas nenhum que se encaixasse exatamente no que queríamos (ou, quando eram o que procurávamos, o preço era demais para nossos bolsos). Na maioria dos cruzeiros, o tempo de permanência nas ilhas é muito pouco! Em muitos deles, chegava-se às 14h e partia às 18:30h, ou seja, mal curtiríamos o que estava programado pra ser o ponto alto da viagem!
Sendo assim, decidimos ir por conta própria, comprando as passagens de catamarã para fazer a travessia entre as ilhas. Compramos as passagens pelo site da SeaJet, que oferece versão em inglês (até porque, fazer a compra em grego está fora do alcance da grande maioria dos mortais - acho que mesmo se existisse um semideus por ai, a missão seria difícil!), imprimimos em casa e, quando chegamos em Atenas, fomos até o porto para trocar pelos cartões de embarque, no balcão da SeaJet. O porto fica longe do centro, mas há metrô até lá e é bem fácil de encontrar. Eles têm escritório/stand em Atenas e em todas as ilhas, e quando te mandam, via e-mail, sua compra, enviam também a relação de endereços. A maioria das viagens correu bem, minha única reclamação foi que mudaram o horário de um barco, e não mandaram e-mail nem nada avisando, de modo que eu só soube ao pegar os cartões de embarque. De resto, não houve problemas (ouvimos alguns turistas dizer que pegaram atrasos com eles, mas nas nossas viagens foram pontuais).
Mykonos é uma das ilhas gregas mais famosas, com imensas belezas naturais e praias para todos os gostos. Sua areia é mais clara que em Santorini... bem, as pedras é que são menores, já que aqui não tem areia de verdade.
A viagem Atenas - Mykonos durou, aproximadamente, três horas, e ao chegar no destino, pegamos um ônibus até o centro da ilha, com paradas específicas para os diversos hotéis. Nosso hotel em Mykonos tinha uma vista linda, e uma equipe super simpática: assim que expressamos nossa vontade de alugar uma moto, eles ligaram para uma empresa que nos buscou no hotel e nos levou para escolher a moto! Algo que ficou a cargo de mamãe, já que a piloto da família é ela! Aliás, isso é algo imprescindível: antes de ir à Grécia, vá até o Detran e peça sua habilitação internacional; se pilotar moto, tanto melhor, pois é uma opção muito barata. Mas também há a disposição quadricíclos e carros, ou seja, ninguém passa aperto! 

Na varanda do hotel

Na varanda do hotel

De posse da motoca e mapa em mãos, fomos explorar a ilha: como passaríamos pouco tempo lá, pedimos orientação sobre as praias mais bonitas! E que sorte que nosso barco saiu de Atenas às 6 da matina: conseguimos curtir uma praia pela manhã e outra pela tarde - já que aqui só escurece às 21h. 

Mamãe pilotando com essa vista feia

Ela dirige e eu bato fotos da paisagem

Nas partes mais distantes da vila

Pela manhã, fomos até Super Paradise Beach, onde funciona um beach club: pela manhã o pessoal curte a praia, e já emenda com as baladinhas que começam a acontecer pela tarde! Aliás, Mykonos é muito famosa pelas baladas (e um dos pontos preferidos do público GLS, mas eu não vi muito, talvez porque fomos no meio de junho, ou seja, a estação ainda não estava fervendo), e tem até uma richa com a famosa Ibiza. 

Super Paradise Beach

Como essa não era uma viagem de baladas e minha companhia era mami, nós preferimos trocar a parte da balada por uma outra praia, que, segundo os locais, era a mais bonita da ilha: Kalo Livadi
Kalo Livadi...Bom... sem dúvidas era uma praia belíssima, de água cristalina (e geladíssima), mas era... pequena! Para quem está acostumada com aquele marzão, a gente se sentiu um pouco presa! Mas, tirando isso, sem defeitos! Nas duas! 

Kalo Livadi

Kalo Livadi

Depois do dia inteiro aproveitando o sol, fomos para o hotel. Mas nada de descanso: banho, trocar de roupa, e rua! Como a noite é super conhecida, Mykonos vai dormir tarde. Nós não fomos para a balada, mas fomos rodar no centro da cidade. Lá, se encontram os famosos moinhos, cartão-postal da ilha, além da conhecida "Little Venice", a parte residencial mais antiga da vila, banhada pelo mar. Super bonito e com o pôr-do-sol lindo! 

Moinhos
Nossas fotos de Little Venice não ficaram boas, então peguei essa da internet para vocês verem

Moinhos
 No outro dia, pela manhã, além de aproveitarmos para descansar um pouco, resolvemos rodar pela cidade (e comprar souvenir, sempre!), até a hora de embarcarmos novamente, com destino à mais famosa das ilhas gregas: Santorini! 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Falando Grego: Atenas

País: Grécia          Língua: Grego (mas todo mundo fala inglês)      Horário: 6 horas a mais  


Acrópole
Quando, no ano passado, comecei a me programar pro meu estágio, só havia um lugar na Europa que eu tinha certeza que queria visitar: a Grécia. Inclusive, se fosse para escolher visitar vários países ou ir somente para lá, minha opção seria a segunda. Primeiro, porque tendo como mãe uma grande fã da mitologia grega, eu cresci ouvindo as histórias fantásticas tanto das cidade -guerras entre Atenas e Espartas, a Guerra de Troia (de onde até hoje temos a expressão "presente de grego)- quanto os contos fabulosos dos deuses, Ícaro queimando suas asas ao tentar fugir do labirinto construído pelo seu próprio pai, os feitos de Hércules, a complicadíssima árvore genealógica de deuses e semi-deuses (e mais recentemente, Percy Jackson e os olimpianos! hahaha). Isso só já era razão o suficiente para querer conhecer o berço da mitologia. Mas como nem só de cultura eu vivo -um pouquinho de cultura inútil é bom pra apimentar-, eu estava bem linda assistindo as Kardashian e passou as férias delas, em Santorini! Pronto! Já era paixão por aquele lugar e eu T I N H A que conhecer! Começaram as buscas por cruzeiros pelas ilhas gregas e passagens - mas isso é história para o próximo post!
Resolvido que iríamos mesmo à Grécia (leia-se: depois que consegui convencer minha mãe que era inaceitável ainda não conhecermos), fizemos o roteiro: Atenas - Mykonos - Santorini - Milos. Nesse post especificamente, vou contar de Atenas, apenas.

Areópago - onde o Conselho se reunia

Acrópole
Fomos de Roma a Atenas de avião; o aeroporto fica um pouco afastado do centro, mas tem metrô até ele, e o metrô de Atenas é bom, então fica fácil se locomover pela cidade. Reservei o hotel pelo Booking (todos os meus hotéis foram reservados por lá; tomando cuidado de ler os comentários dos hóspedes anteriores e de garantir fácil acesso por uma estação de metrô, não tem erro), um hotel central e ao lado de uma estação de metrô. Como já chegamos na cidade de tarde, após nos instalarmos e comermos, já eram quase 18h. Ainda assim, fomos até a Akropolis, que ficava só a 3 estações de distância. 

Partenon
Preciso confessar a vocês que, de primeira, Atenas me decepcionou. Fiquei arrasada, porque esperava algo totalmente mitológico, e encontrei uma cidade tipo Salvador, super grande, e "normal". Sorte a nossa que logo que saltamos do metrô encontramos um daqueles ônibus de turismo que já falei aqui (Sighseeing); já era a última ronda do ônibus, mas o motorista foi bem gente boa, e liberou que a gente desse a última volta, sendo que nosso ingresso só começaria a valer no outro dia. Lembram do que eu falei no de Florença, que achei que não valeu a pena? Já em Atenas, valeu muito! Como a cidade é enorme (e dividida entre Atenas e Piraeus, onde fica o porto), seria impossível ver tudo o que gostaríamos (embora metrô seja um meio extremamente fácil de se locomover, você sempre perde tempo descobrindo a sua rota), e teríamos gastado quase a mesma coisa nas passagens de metrô. Sem falar que em Atenas, o que mais tem é história, então é mega válido a visita guiada (afinal a cidade-estado foi fundada há mais de 6 mil anos)! Minha única queixa desse tipo de visita, é a mesma de antes: acabamos não parando em todos os lugares, vendo tudo de cima.
No dia seguinte, acordamos cedo para dar tempo de ir no porto e fazer os dois percussos com o ônibus de turismo (o primeiro por Atenas, com pontos impressionantes, verdadeira viagem no tempo, o segundo por Piraeus, passando pela praia e parte mais agitada da cidade). 

Areópago
Monte Lycavittos visto da Acrópole

Descemos para ver de perto a Acrópole, o Partenon, o Areópago, o monte Lycavittos e o centro comercial da cidade. Gostaríamos de ter ido em vários outros lugares, como o Teatro de Dionísio e a Academia de Artes de Atenas, mas, infelizmente, o tempo era curto...

Balcão das Cariátides, de Erecteion, na Ácropole; serviam para práticas sacras.

A Acrópole, vista do alto do Monte Lykavittos

A Acrópole, vista do alto do monte Lykavittos

Morta de cansada, mas ainda assim, preparada para as compras! hahaha


terça-feira, 15 de julho de 2014

Veneza

País: Itália       Horário: 5 horas a mais    Língua: Italiano    Tem que comer: Ainda é Itália, então, Pasta!

Ahhh Veneza.... Quando estávamos programando a viagem, poderíamos ficar dois dias em Florença ou em Veneza, e um dia no outro lugar. Como Florença é maior, optamos por ficar mais tempo nela -e realmente, precisa-se de pelo menos dois dias lá mesmo-, mas hoje, talvez, eu sacrificasse um pouco da terra de Michelangelo por passar mais tempo em Veneza. Fomos para Venice também de trem (como eu já havia falado na postagem passada, comprei as passagens pelo site da Rail Europe, e foi um preço super em conta), uma viagem rapidinha!
Em primeiro lugar, a cidade não fede! Todo mundo que fala de Veneza comenta isso, mas não achei. Pra não dizer que não tem nenhum cheiro de peixe, no final da tarde, quando a maré muda, fica um pouco, mas nada que atrapalhe. Em segundo lugar, existem dois lugares inevitáveis na cidade, onde acontece todo o burburinho: Ponte Rialto e Praça São Marcos; consequentemente, o melhor lugar para se hospedar é em uma dessas regiões. Terceiro, andem de gôndola! Sério! Ir a Venice e não "gondolar" é como ir ao Rio e não ver o Cristo! Por último, mas não menos importante, faça como eu: prometa a si mesmo que um dia voltará para passar um carnaval e se deixar levar pelas fantasias que os rostos escondidos pelas belíssimas máscaras (à venda em cada loja/camelô da cidade, nos mais variados preços) podem trazer! 

Nós chegamos em Veneza de manhã cedinho, e depois de instaladas, corremos para ver a cidade. Lá não tem segredo! Não tem museus diversos, redutos históricos (embora a cidade toda seja um reduto histórico), programas fechados a se cumprir! A graça é percorrer a cidade, atravessar as diversas pontes e parar para fotos a cada novo canal! E a cada nova vitrine. E a cada souvenir mais lindo que o outro. Foram tantos flashs em Veneza, que eu quase não consegui selecionar para colocar aqui! 




Nosso hotel, teoricamente, ficava a 15 minutos de caminhada para a Ponte Rialto. Mas foram tantas paradas pra fotos, e tanto entrar e sair de lojas, que levamos mais do que 01 hora! Se eu já gosto de fotos, minha tia chega cansa a beleza de tantas poses!! 






A Ponte Rialto, como o nome deixa claro, é apenas uma ponte, ou seja, passagem! Tem uma vista muito bela, mas não da pra explorar muito o local! Então não nos demoramos muito (só o tempo pra umas 15 fotos), e seguimos para a Praça São Pedro. 


Ponte Rialto

ponte Rialto
Como quase todas as praças na Europa, belíssima! A praça é circundada por 3 monumentos -uma igreja, uma torre e um prédio que até agora não descobri o que é- e é sensacional! Mesmo! E foi onde pegamos a gôndola! 

Praça São Marcos

Praça São Marcos

Praça São Marcos

Praça São Marcos
Quando planejamos a viagem pra Veneza, não sabíamos se iríamos passear de gôndola, porque ouvíamos muito que o custo era muito alto pra pouco tempo, que os canais fediam etc. Não achei caro não. Nosso passeio custou 80 euros e teve duração de 40 minutos. E 80 euros é o preço da gôndola, sendo que podem ir até 6 pessoas. Ou seja, éramos 4, então ficou 20 euros pra cada; considerando que é a maior característica da cidade e que o gondoleiro foi um bom guia, achei que valeu a pena! Foi super bonito! Ina recomenda!








No outro dia, tínhamos a manhã livre. Eu gostaria muito de ter ido em Murano, ilha nas redondezas de Veneza que tem tradição em trabalhos manuais com vidro. Vimos muito desses trabalhos na própria cidade, todos encantadores! Mas ficaríamos com o tempo apertado, então acabamos aproveitando para rodar mais na cidade mesmo! 
Vão por mim, podem colocar Veneza no roteiro!

sábado, 12 de julho de 2014

Florença

Normalmente viajar pela Europa de avião é mais barato do que de trem, mas os trens regionais, principalmente na Itália, são bem em conta e muitíssimo mais confortável do que as viagens nas companhias de avião Low Coast (Ryanair, Easyjet e todas aquelas listadas nas primeiras posições de busca no skyscanner). 
Assim sendo, fizemos as viagens Roma - Florença, Florença-Veneza e Veneza-Roma todas de trem. Você tem a opção de comprar direto pela Trenitália, companhia de trem Italiana ou pode comprar pela revendedora de trens no Brasil, que é a Eurorail. Como eu nunca havia viajado de trem aqui, preferi não arriscar e paguei a taxa de serviço cobrada pela Eurorail; das próximas vezes, certamente comprarei direto pela companhia!


País: Itália             Língua: Italiana           Horário:  5 horas a mais      Tem que comer: Pasta

A viagem no trem rápido de Roma para Florença durou pouco menos de 2horas. Chegamos em Florença cerca de 10h da manhã, fomos no hotel deixar as bagagens e descansar um pouco e, cerca de 11h, já estávamos na rua. Dica: O melhor lugar para se hospedar em Florença é a Praça Santa Maria Novella, praça mais central da cidade, onde fica a estação central e da pra ir para a maioria dos pontos turísticos a pé. 
O primeiro ponto foi a própria praça Santa Maria Novella, onde fica a igreja com o mesmo nome. Na minha opinião, nada demais, bem fraquinha, até. Nem tirei foto, então, essa na internet pra vocês:
                                                                                    
Igreja de Santa Maria Novella - foto da internet

Depois, fomos andando pela cidade, às margens do Rio Arno, que ajudava a compor uma paisagem belíssima! Nosso destino final era a Ponte Vecchio, mas são tantas as pontes sobre o Rio Arno, e tão belo o lugar, que acabamos nos demorando muito pelo caminho, para bater diversas fotos!

Rio Arno e suas pontes

Rio Arno e suas pontes

Rio Arno e suas pontes... de novo!

Muitos flashs depois, enfim a Ponte Vecchio! Para quem vê as pontes nos dias atuais, de um lado a outro repleta de joalherias e ourives, fica difícil acreditar que inicialmente ela era ocupada por açougues! Rende fotos também muito belas, mas o é também interessantíssimo circular pela área fazendo compras de vitrine (aquelas que você só olha as vitrines e sonha - pelo menos enquanto ainda não tem 13 mil euros para dar numa pulseira... em breve! hahahaha)
Parte dos Ourives - Foto da internet

Vista da Ponte Vecchio
Saindo das margens do Rio, fomos até o Palazzo de Pitti, construído pela família homônima em 1457. Dentro do castelo estão galerias incríveis, como a surpreendente Galeria de Arte Moderna - tão atual, ainda que a maioria das obras ali colocadas sejam datadas de do século XIX -, onde a maioria das obras são pintadas pelos renascentistas italianos. Há também a galeria de prata, com peças incrustadas no material. 

Castelo de Piti

Depois do Castelo de Pitti já nos aproximávamos das 17h, partindo para um almoço tardio e terminamos a tarde com compras! 

Florença é uma cidade pequena, da para se fazer praticamente tudo a pé, tirando a estátua de Michelangelo, que está situada numa praça um pouco distante, sendo que pegar um único ônibus da linha normal da cidade já resolveria esse problema. Mas, como estávamos com minha avó, no dia seguinte resolvemos pegar um ônibus turístico, para que ela conseguisse ver tudo. Esses ônibus são ótimos para cidades maiores, com pontos turísticos distantes uns dos outros, o que não é o caso de Florença; eu, particularmente, prefiro fazer as cidades a pé, pegando só metrô/ônibus para ir de um ponto a outro cuja distância seja maior. Andando, você conhece mais a cidade, sem falar que pode tirar foto de tudo o que lhe interessar; teoricamente, você pode descer em todos os pontos que o ônibus passa, mas nunca é o que acontece. Normalmente, passamos por diversos pontos só olhando do alto e ouvindo a história pelo fone de ouvido (esse é um ponto muito positivo dos ônibus de turismo! Dá para saber muito mais da cidade onde você está), descendo só naqueles com maior apelo turístico. 
Do ônibus, nós vimos toda a cidade; pegamos o CitySightSeeing (na verdade, em todas as cidades que optamos pelo ônibus turístico, esse foi o escolhido; muito bom, passa por todos os pontos, tem mais de uma linha e para bem próximo aos monumentos, diferente dos outros ônibus! E tem audio em português também! Indico!), que em Florença conta com três linhas. Uma delas, inclusive, leva a uma cidadezinha vizinha, Fiázoli (que está para Firenze assim como Lauro de Freitas está para Salvador), com um caminho muito bonito! Mas descer mesmo, só na Piazza della Signoria, onde está localizado o Davi de Michelângelo. Micha (sou intíma), retratou não o David após a luta com Golias, mas se preparando para esta. Na verdade, a estátua original hoje se encontra na Galleria dell'Accademia, e a da praça é uma réplica. Da praça também é onde se encontra a melhor vista de Florença!     

Com mamis e David

Com mamis, sem David

Com David, sem mamis!

E foi isso... Nosso próximo destino é Veneza! Até lá!
Vista da praça


Ps: Gente, alguém avisa que em "Quem tem boca vai a Roma" não tem crase não!! Segue a dica: Volte dE Roma: fui a Roma, sem crase. Voltei dA Bahia: Fui à Bahia, com crase!

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Quem tem Boca vai a Roma - Dia 03

"Meu nome é Maximus Decimus Meridius comandante dos exércitos do norte, general das Legiões Felix... servo leal do verdadeiro Imperador, Marcus Aurelius. Pai de um filho assassinado, marido de uma esposa assassinada. E terei minha vingança, nesta vida ou na próxima." - Gladiador


Eu sempre fui grande fã de história. E sempre fui grande fã de filmes. E meus filmes favoritos são Sociedade dos Poetas Mortos, Uma Mente Brilhante e Gladiador (essa cena que está descrita ai em cima é uma de minhas favoritas do cinema). Então, da pra imaginar o quanto eu queria conhecer Roma e o quanto eu estava ansiosa para ver de perto o Coliseu. E que Colosso!! É a única palavra para descreve-lo: Colosso; tanto que, em italiano, chama-se "Colosseum". Gigante. Enorme. Tira o fôlego. 
Coliseu visto de fora

Pegando o metrô, você deve saltar na estação que leva o seu nome, Coliseu. E ao subir as escadas, você encontra com ele logo de cara... ou ele te encontra, não tem como não vê-lo, impossível ignorar algo de tamanha magnitude. Da pra perceber o quanto eu fiquei extasiada, né?!
Há a opção de comprar o ingresso online, mas nós não o fizemos, então encaramos a fila mesmo! Mas andou bem rápido. Custa 12 euros o ingresso, dando direito ao Coliseu e ao Fórum Romano. Ambos valem demais a visita. Foram meus lugares preferidos em Roma.

Anéis superiores

Antigas celas

Anéis inferiores

No Coliseu, você pode caminhar pelos anéis, em cima e em baixo, e a parte de dentro funciona como um museu muito legal, mostrando a época em que ali ainda era a Arena em que os imperadores romanos levavam o povo em banho-maria com a política do Pão e Circo. O Coliseu funcionou por 400 anos, e mesmo depois da queda de Roma ainda teve uso (não mais para entretenimento, mas como habitação, oficina etc), e o museu mostra muito disso, achei super interessante. E hoje é considerado uma das "7 maravilhas do mundo moderno", junto com o nosso Cristo Redentor! Tem uma parte da fachada que está sendo recuperada, mas nada que atrapalhe suas fotos  a visão geral dele. 


Anéis inferiores


Arco Constantino (em reforma) e parte do Fórum Romano vistos de dentro do Coliseu
Saindo do Coliseu, fomos almoçar em um dos restaurantes que ficam do outro lado da rua. Escolhemos um de andar, com uma varandinha, para podermos continuar admirando aquilo tudo!
A vista do almoço

Tirando a foto pro insta

Postanto a foto no Insta hahahaha (segue lá: @inamuritiba)



Em frente ao Coliseu, fica o Fórum Romano, uma praça com várias ruínas em volta que, pasmem, ainda está sendo escavado e se descobrem mais coisas!  Ele era o centro da vida pública romana, e todas as construções importantes estavam perto dele, então nas escavações acharam vários templos religiosos, a casa real, locais de encontro, de tudo um pouco! Cada passo é uma descoberta nova, eu fiquei encantada com a arquitetura do todo, e acho que vale demais a visita! 
Fórum Romano

A entrada do Fórum

Um dos muitos templos



Se vocês estiverem em Roma e tiverem pouco tempo, eu indico o Coliseu e o Fórum Romano sem dúvidas! Gostei muito! 
Em Roma foi isso, pessoal... próxima parada: Florença.